Realizada em: 17/10/2011
Atuação: Professor do Programa de Pós-graduação em Educação – Currículo da PUC-SP. Diretor da TV Cultura.
Obras: ALMEIDA, F. J. Educação e Informática. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009; ALMEIDA, F. J. Computador, escola e vida: Aprendizagem e tecnologias dirigidas ao conhecimento. 2. ed. São Paulo: CUZBAC, 2007; ALMEIDA, F. J. Tecnologias da Educação para a Cidade Educativa. Cadernos Cenpeq, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 121-128, 2006.
Salto – Vivemos em um momento fortemente marcado pela presença das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas mais diversas esferas da vida social e cotidiana. Quais podem ser considerados os principais dilemas sociais e éticos surgidos em torno dessa realidade?
Fernando – Em primeiro lugar, o dilema ético é com relação à possibilidade de acesso a este enorme material produzido por tantos homens, por milhões de homens que trabalharam para que essa tecnologia fosse elaborada, e para isso ser de acesso a todos. Este é o grande dilema inicial: que todos possam ter acesso a isso. Porque essas tecnologias, hoje em dia, elas são muito mais do que um adereço social. Elas começam a se constituir na própria forma de o homem se comunicar, se conhecer, conhecer a realidade, poder participar dela. Então, é menos do que uma aquisição de consumo deste material, mas de apropriação humana deste material. Esse é o primeiro dilema ético. Agora, temos os dilemas econômicos daí resultantes, como o dilema do domínio, não só do acesso, mas da compreensão deste mundo, para que se possa interferir nele. Do ponto de vista educacional amplo, é aquilo que Paulo Freire dizia, não basta ter acesso à leitura, mas é preciso conseguir ler o mundo que está por trás das letras. O dilema que hoje, educacionalmente, se coloca com relação à tecnologia é: que mundo é este? Como é que ele se relaciona comigo? Como é que eu posso transformá-lo? Como é que eu posso compreender as arapucas que ele pode montar para mim? Como é que ele pode me tornar um mero consumidor de materiais, e não um sujeito daquela tecnologia? Este é um segundo dilema econômico, que acho que a tecnologia coloca para a sociedade toda, e não só aos usuários, mas como a sociedade interpreta aquilo, e como permite, como viabiliza que todos participem dela. Agora, tem dilemas de outra natureza, como o dilema do conceito de arte, do conceito de cultura, do conceito de relacionamento humano, que é um dilema quase psicológico. O que este mundo traz nas relações entre as pessoas? A relação psicológica, a relação de afeto, a relação de autoconfiança, a relação de perspectiva de futuro, de sonho. Essas coisas todas são colocadas no bojo da tecnologia inserida na sociedade. A tecnologia desta natureza que existe hoje, que é a tecnologia do computador, dos aparelhos móveis, a tecnologia web, a tecnologia de integração de mídias, ela é aparentemente simples, porque ela foi sendo colocada muito lentamente à sociedade – lentamente que eu digo é 20, 30 anos – mas ela é de um impacto que nós ainda não aquilatamos o que está acontecendo. Não aquilatamos porque nós, da minha geração, temos uma dificuldade em trabalhar com ela, e a geração dos meus netos, que já terão nascido nela, tem uma completa inocência com relação aos seus malefícios possíveis. Nós resistimos aos malefícios, a minha geração; e os meus netos entrarão quase como se tivessem entrando no paraíso. No paraíso da maçã ainda, da serpente tentadora, mas não entendendo direito do que se trata. Um desafio enorme para os educadores para interpretar esse mundo da tecnologia. Eles têm esse desafio, que nós temos que tratar com muita delicadeza, e com muita sensibilidade, para enfrentá-lo de maneira coerente e eficaz.
Salto – Como esses dilemas têm influenciado as práticas escolares e principalmente o currículo?
Fernando – Esses dilemas, nesse momento, eles apenas assustam a escola. A escola está muito assustada com isto tudo que é trazido para o interior dela, e como trabalhar com isto, se ela tinha até 30 anos atrás uma perspectiva de não contar com isto. Isso é um invasor, de alguma forma. E o invasor não é só um aparelho físico e tecnológico, é um conjunto de questões que vem junto com essa tecnologia. A escola, eu diria assim, está assustada. Agora, ela tem enfrentado, de maneira ainda atabalhoada, mas ela já entende que tem um fato novo para o qual ela tem que se preparar, e que é tarefa dela enfrentar. Esse enfrentamento da escola e do currículo se dá em vários níveis. Primeiro, o Governo Federal, os Estados, os Municípios, as famílias, o currículo, as disciplinas, todo mundo está se remobilizando para entender o que está acontecendo, e como atender a essa demanda nova da tecnologia, que aparece muito fortemente porque ela vem carregada de um movimento econômico, ela custa caro, ela exige grandes compras, ela exige nova arquitetura da escola para recebê-la: se é num laboratório, se é nas escolas, se as crianças levam o laptop para casa, se os professores têm direito, se tem financiamento para os professores adquirirem tecnologia. Então, tudo isso está exigindo o redesenho da escola, para o qual ela não está totalmente preparada, nem segura. Mas, ao mesmo tempo, muita coisa mudou nos desafios da escola, nos últimos 30 anos. Porque esse movimento forte começou no Brasil no início da década de 1980, então já tem 3 décadas de ebulição. E mudou muito de lá para cá, embora a equação definitiva não tenha se formado ainda. Mudou muito, e eu vou dar um exemplo: na década de 1980, e no início da de 1990, havia uma grande questão que os professores colocavam, e que a sociedade colocava aos professores, que era: a tecnologia vai substituir o professor? E 30 anos depois, os professores do Rio Grande do Sul fazem greve porque viram que o computador está trazendo muito mais trabalho para eles, e que não estava planejado esse trabalho. Eles estão corretos. Então, se há 30 anos havia o medo de eles serem substituídos pela máquina, hoje há uma reação de que a máquina está trazendo mais trabalho para eles. Eles hoje têm que ser professores melhores. Mais do que nunca a sociedade começa a ficar atenta ao fato de que a função do professor tem que ser redesenhada. Mas não redesenhada para ser diminuída, mas sim para ser potencializada, devem ser criadas outras atividades, demandadas outras competências, por conta da tecnologia. Isto é bom para o educador. Embora gere um susto em relação ao que ele fará com isso, qual é a nova função dele, que não é a anterior. É a anterior e mais coisas. Não é menos. Não é qual conteúdo ele não precisará saber. Vai precisar saber conteúdo, porque não há forma sem conteúdo. Não há formação sem conteúdo. Seja para ele, que vai ter que ter mais conhecimento das suas áreas, ou das suas interáreas, seja da tecnologia. Ele vai ser uma nova figura, mais importante na sociedade do que era antes. Se hoje há um certo saudosismo com aquilo que era o professor respeitado de 40, 50 anos atrás, daqui a 20, 30 anos o professor será mais respeitado, se conseguir ser apoiado pela sociedade toda para uma nova formação, para uma nova modalidade de valorização dele, inclusive salarial.
Salto – Em seu texto "Os limites como possibilidades de um currículo web", o senhor afirma que a web, subcategoria da tecnologia, é uma das formas de organização do currículo. Nesse sentido, qual a relação da web com o currículo, e como esse novo currículo pode ser entendido?
Fernando – O currículo é um espaço intencionalmente construído para gerar ocasiões de aprendizagem. Ele organiza a vida do aluno e do professor, de tal maneira que naqueles espaços e naqueles tempos ele tenha contato com os desafios da vida. Os desafios que podem ser solucionados, que podem ser entendidos à luz da ciência, à luz da linguagem, à luz da matemática, à luz das artes, à luz da compreensão do próprio corpo. O currículo é o lugar agradável que o aluno deve percorrer com o professor para aprender, mutuamente. O aluno aprende, o professor aprende. E essa aprendizagem tem um conteúdo específico, que é o conteúdo das ciências. Que é o conteúdo da cultura universal, principalmente a cultura ocidental, construída nos últimos 10 mil anos. É uma longa história, que está à disposição do aluno para que ele compreenda a realidade, aquilo que os seres humanos já deixaram para ele, há muitos milhares de anos. Esse é o sentido do currículo. Agora, como é que a web entra nisso? Antes, os conteúdos que eram apresentados aos jovens para se aparelhar e enfrentar o futuro eram os conteúdos dados pelos livros, eram os conteúdos dados pelas bibliotecas, pelos museus, pelas histórias que os avós contavam, pelas pinturas nas paredes das cavernas. Quer dizer, tudo que era registro do conhecimento da humanidade estava disponível para a criança. Só que os documentos que registravam isso eram documentos pesados, eram documentos de difícil transporte. A web, o que ela fez, foi trazer muito conhecimento, organizado em forma ágil, e de fácil transporte, de acumulação em poucos espaços, em pouca localização, e isso facilita muito o acesso. Não garante o conhecimento. A quantidade de informações trazidas pela web, essa enorme e rica quantidade, não garante o conhecimento. Nem garante que o conhecimento que eu tenha hoje, por ter acesso a ela, seja melhor do que o conhecimento que eu tive há 50 anos lendo um livro na biblioteca silenciosa da minha escola. E que eu precisava pedir à bibliotecária para descer o livro da quinta prateleira, assinava meu nome, até ler aquilo demorava muito. Mas o conhecimento que eu ali adquiria não era nem melhor nem pior do que o atual. E mais, a web não só oferece dados ricos, e muito fartos, mas ela também pode confundir a criança e o jovem, por quê? Porque a quantidade de informações é tão grande, que dificulta o processo de seleção de análise crítica. Porque devido à quantidade, aí nesse caso, ela pode embaralhar a capacidade de sistematização e de assimilação. Porque o ser humano continua ser humano, mesmo que a tecnologia tenha evoluído muito. Ele é o mesmo ser humano de sempre. E esse ser humano tem os processos orgânicos de assimilação do conhecimento, do afeto, da cultura, da memória. Tudo isto é como um processo digestivo. É como o processo de gestação de uma criança. Eu tenho um tempo que tenho que percorrer, que permite que haja o produto humano, o produto humano chamado conhecimento. Então, embora a web ofereça enormes informações novas, que permitem reorganizar o currículo, mas isto não é o currículo como um todo. Ele é um conteúdo que, se for curricularizado, vamos dizer assim, ele gera um conhecimento talvez mais interessante, mais criativo, mais ágil. Mas em nada o conteúdo trazido pela web substitui o trabalho de assimilação, que é feito em mão dupla: é feito com o aluno, é feito com o professor, é feito para a classe, é feito solitariamente, é feito com a família, é feito com a comunidade. A web não substitui essa longa composição de tecido que é trazida pelo conjunto da sociedade.
Salto – Quais são as possibilidades do trabalho do professor, considerando esse currículo web? Existem limites?
Fernando – Os limites são sempre empurrados para diante. O limite não quer dizer que eu não posso. Limite quer dizer: o que eu quero fazer para além? É como o horizonte. O horizonte, quanto mais você anda, mais ele se afasta de você. O limite é a mesma coisa. Cada enfrentamento que eu faço do limite, eu o amplio. Então, a web não é uma cerca para o professor. Ela é um horizonte para o professor. E ele pode, e deve, a cada dia ser ampliado. Creio que o que a web traz, pela acessibilidade mais fácil, pela riqueza de conteúdos, é provocar o professor para colocar novos limites para si mesmo. Mas novos limites como possibilidades, não como enquadramento. Limites como crescimento, e não como castração. Agora, o que seriam esses limites para além? Essas utopias que a web coloca, e que não existiam em outras modalidades e condições de aprendizagem? Primeiro, é o acesso ao mundo inteiro. Hoje é possível falar com a África, com a Oceania, ou com o interior mesmo do Brasil, com uma enorme facilidade. Isso faz com que alunos e professores, no interior da escola, possam se entender cidadãos universais. Podendo interferir nas políticas universais. Podendo se preocupar com o que acontece na Somália, como podemos nos preocupar com o que acontece numa violência urbana na cidade de Londres. Quer dizer, isso tudo vira um patrimônio muito mais acessível, de cada pessoa. Isto é ampliar os limites. De outro lado, uma coisa importante é a atenção que o professor vai ter para que não se reduzam as relações afetivas, e as relações entre pessoas, as relações de cliques, as relações de controle remoto, as relações que permitem o desligamento destas pessoas quando elas causam problemas. Ouvi há algum tempo atrás uma palestra do Bauman, que dizia que ele estava preocupado, e ao mesmo tempo atônito com uma mensagem de um jovem twitteiro ou facebookeiro, que dizia “fiz 500 amigos nesta semana”. E o Bauman dizia: "eu não fiz 500 amigos na minha vida toda". O que é o conceito de amizade a que os dois se referem? O Bauman dizia "a diferença do outro amigo é que ele desliga na hora que ele quer". Ele desliga o amigo porque ele apaga, deleta a figura dos amigos. O facebook tem um recurso chamado lista dos melhores amigos. Você pode mudar dia a dia, acrescentar, tirar. Na nossa vida não podemos. O que significa excluir um amigo da sua vida? O sofrimento, a dor, a dificuldade e a alegria de fazer novos amigos? Fazer 500 amigos, a alegria dada pela numerificação, uma cifra. Mas não pela vivência, pela experiência da amizade. O amigo é importante na nossa vida não pela cifra, pela quantidade de amigos que eu tenho. Posso até ter muitas amizades, ter muitos amigos, mas o balizamento do sentimento da amizade, e das consequências da amizade, não se dá pelo número. Nem se dá, muito menos, pela capacidade que eu tenho de deletá-los da minha vida. Ao contrário, o meu bom amigo é aquele que eu não deletarei mesmo que morra. Essas questões a escola tem que trabalhar para não identificar a quantidade com a qualidade da amizade. Isso vale para o conhecimento. Quer dizer, o fato de eu ter muita informação não garante a qualidade da aprendizagem. Porque informação não é a mesma coisa que conhecimento. O processo de passagem da informação para o conhecimento se dá com um longo trabalho didático-pedagógico, motivacional, valorativo, que faz com que eu pegue uma coisa que é um dado, ou é uma informação, solta e sem significado, para algo que eu jogo para dentro de mim. É como alimentação. Eu não como qualquer coisa. Só porque tem muito não quer dizer que estou bem alimentado. Ir a um restaurante a quilo não é a mesma coisa que ir a um bistrô. O bistrô tem pouca coisa, vem pequenininho. E daí? O que faz o prazer da alimentação não é aquela fartura de bandejas que eu vejo no bandejão, ou num restaurante a quilo. O que faz o prazer da alimentação é exatamente a capacidade de elaboração, de imaginar o próximo prato, de saber o que combina com o tipo de comida. Esse processo, essa capacidade de adiar a necessidade é que é o espaço do prazer. Assim com o conhecimento. O que gera o conhecimento não é o acesso rápido à informação. O que gera o conhecimento é o processo de elaboração prazeroso de entender quais as belezas e os significados daquilo que eu estou aprendendo. Pode ser da história grega, pode ser da literatura, como pode ser de Olavo Bilac, ou de um binômio de Newton. Esse espaço entre a obtenção da informação e a introjeção daquilo que é o conhecimento é o que dá o prazer de conhecer. E a escola tem que ser o lugar de dar prazer de conhecer. O que não quer dizer só fartura de conhecimento, mas delicadeza de elaboração dessas informações, para transformar uma coisa que é a minha vida. O que eu conheço vira parte de mim mesmo. O que eu conheço faz parte de mim mesmo, e eu assumo como se eu tivesse um filho novo, ou como se eu tivesse uma nova realidade dentro de mim.
Salto – Ainda neste mesmo texto "Os limites como possibilidades de um currículo web" o senhor afirma que a grande contribuição das tecnologias é a de viabilizar a ampliação do acesso aos bens de produção e interpretação da vida. Isso tem acontecido na prática?
Fernando – Isso é uma perspectiva. Claro que já existe, mas ainda não é uma hegemonia do processo de aprendizagem que se dá na escola. A web traz tais riquezas de informação, ela oferece essa utopia para nós, educadores. E isso permite que reinauguremos a esperança no trabalho educativo. E é um espaço de convívio, é um espaço de contato, é um espaço de vivências éticas e políticas, que não são garantidas pela simples disponibilidade da tecnologia. A primavera dos países árabes agora, seguramente, teve uma enorme contribuição da tecnologia. Mas a tecnologia não garante o poder, o resultado, dessas revoluções, se não houver um enorme trabalho político de continuidade das conquistas feitas no início. A tecnologia às vezes é excelente para desencadear processos inovadores. Mas não os garante. O que aconteceu nos países árabes, que aconteceu de alguma forma na China há muitos anos, quando um jovem se postou na frente dos tanques na Praça da Paz Celestial. Aquilo mudou a história da compreensão do mundo, e da relação entre os países. Mas não garantiu a continuidade daquela mudança. Foi a tecnologia que permitiu, pela televisão, que víssemos no mundo inteiro uma nova cidadania nascendo na China. Mas não garantiu que aquela cidadania se elaborasse, se constituísse como um fato novo político. Por quê? Porque é preciso a tecnologia mais a política. A tecnologia mais a educação. A tecnologia mais a cultura. Ela sozinha não é nada ainda. Ela é a probabilidade de sermos diferentes.
Salto – Para finalizar, como a escola pode contribuir para o acesso democrático e para uma apropriação crítica dessas tecnologias?
Fernando – A escola tem que lutar muito para ser isso que você me perguntou: apropriação crítica da tecnologia. Porque ela hoje está muito dividida entre a sua função pragmática, de formar para o mercado de trabalho, de ter índices de desenvolvimento x ou y, parecido ou não parecido com a Finlândia. Mas a escola tem a função também de ser a consciência da sociedade. É ali, que contraditoriamente, a sociedade se repensa. Ali existe a função de continuar o que a sociedade sempre foi. Eu quero preparar minha filha para ser o que eu fui. Mas na escola ela aprende a me superar, ir além de mim mesmo. Então a escola tem essa ambiguidade, de preparar a partir do que fomos, mas não está contente com tudo que somos. Agora, essa função pode ser diminuída se a escola não tiver o senso crítico contínuo de dizer "não sou uma mera preparadora para o mercado de trabalho", "não sou uma mera preparadora para as pessoas serem funcionárias de grandes empresas". Eu quero que elas tenham emprego, que elas trabalhem, que tenham habilitações profissionais para enfrentar a vida, mas eu quero que elas possam continuar a curtir um museu, a saber fazer um bordado, ou a conseguir ir a um jogo de futebol com as crianças, a valorizar o plantio de alguma coisa no jardim da sua casa, ou encontrar com os amigos no final de semana. Só que com um novo conteúdo, que é o conteúdo de uma cultura mais globalizada, como temos hoje. Mais humanizada como podemos vir a ser. Essa é a ideia da escola, de manter sempre o pé no concreto, do trabalho, da organização da sociedade, da disciplina, do convívio em grupo, como as delicadezas da arte, da cultura, da afetividade, da contínua capacidade de pensar numa sociedade melhor.
Fonte: Salto para o futuro

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